segunda-feira, 6 de junho de 2011

Resenhas - Livro: Por dentro do Japão - Ilustrado

Livro: Por dentro do Japão - Ilustrado
Autor: Japan Travel Bureau, Inc. e Dantec Corp.
Editora: Japan Travel Bureau, Inc.
Ano de publicação: 1ª edição em janeiro de 1992.
Número de páginas: 192


Esse foi o primeiro livro sobre o Japão que comprei (em 2000) e sou meio suspeita para falar dele porque é meu xodozinho...

É um livro compacto (leve e pequeno), tem a mesma estrutura de um mangá, mas deve ser lido como os livros ocidentais.

O livro apresenta a cultura e os costumes do povo japonês de forma bem simplificada e resumida, utilizando pequenos textos e desenhos.

Um ponto negativo do livro é a forma de romanji (transcrição do katakana/hiragana para o português, utilizado para sabermos a pronúncia da palavra em japonês) apresentada, me parece meio confusa.

É um livro bem abrangente e, como mencionei, é bem superficial. Eu o utilizo muito como base para escrever as matérias do site, procurando em outros lugares para saber mais sobre aquele assunto. 

Para todos os amantes da cultura japonesa vale muito a pena, porque fala desde arquitetura japonesa, passando pelas artes (cerimônia do chá, bonecos), vestuário, lendas, datas festivas, comidas,jogos, etc.

MangaKa - Yoshihiro Togashi

Dia em que nasceu: 27/4/1966
Local: Yamagata
Signo: Touro
Tipo sangüíneo: A
Comida favorita: Arroz e curry
Hobby: Boliche, jogos de videogame ( principalmente "Biohazard") e filmes de terror.
Fã de: Nobuhiro Watsuki

*** Ele se casou com Naoko Takeuchi dia 6/01/1999 e eles já tem um bebê (não sei o sexo nem quando
nasceu)***




Desde jovem ele já mostrava uma forte predisposição para contar histórias divertidas.

Seu trabalho de estréia surgiu em 1987, foi o mangá “Buttobi Straight”, ganhador do prêmio Tezuka. Depois de um ano publicou sua primeira estória curta na Shonen Jump entitulada "Tonda Birthday Present".

Yoshihiro continuou a alcançar números extraordinários na revista semanal com histórias curtas como “Okaruto Tanteidan” em 1988, “Ookami Nante Kowakunai!” em 1989. Seu primeiro grande êxito vem com a obra “Tende Showaru Cupid”.

Mas seu maior sucesso, sem dúvida, foi “Yu Yu Hakushoo”, publicado semanalmente na revista
"Syoukan Shounen JUMP" em 1990 e finalizada em 1994. Mais de 40 milhões de cópias foram vendidas só no Japão.

Em 1996 lançou o mangá “Level E” e em 1998 o mangá “Hunter x Hunter”.

Togashi é muito versátil, seu traço pode ir do realismo ao cartoon e suas histórias da comédia ao drama.

Segundo sua esposa, Togashi é simpático, estranho, desorganizado, viciado em video-games, honesto,
tem muito senso de humor (ele se desenha como um cachorro com óculos em seus mangás nos free talks)
e compartilha com Naoko a atração por temas esotéricos e de ocultismo.

Yoshihiro Togashi e Naoko Takeuchi (criadora de Sailor Moon) declararam seu amor ao público lançando um fanzine desenhado pelos dois e vendido durante uma convenção no Japão. Só há 200 exemplares desse fanzine, que virou uma peça valiosíssima de colecionador.

Ao que parece, desde seu casamento, o trabalho de Togashi não tem rendido muito (assim como o de
Naoko) ...




"Buttobi Straight"
Iniciado em: 1987





"Tonda Birthday Present"
Tradução: O presente de aniversário voador
Volume: 1
Série: Weekly Shonen Jump
Editora: Shueisha
Iniciado em: 1988




"Okaruto Tanteidan"
Tradução: A banda dos detetives ocultos
Volume: 1
Série: Weekly Shonen Jump
Editora: Shueisha
Iniciado em: 1988







"Ookami Nante Kowakunai!"
Tradução: Não tenho medo do lobo feroz!
Volume: 1
Série: Weekly Shonen Jump
Editora: Shueisha
Iniciado em: 1989





"Tende Seiaku Cupido"
Tradução: O malvado e incapaz Cupido
Volumes: 3
Série: Weekly Shonen Jump
Editora: Shueisha
Iniciado em: 1989





"Yu*Yu*Hakusho"
Volumes: 19
Série: Weekly Shonen Jump
Editora: Shueisha
Iniciado em: 1990
Finalizado em: 1994


Yusuke Urameshi é um garoto problema. É arruaceiro, rebelde e não se enquadra no sistema. Seus professores já desistiram dele. Apesar disso, ele tem um bom coração. Quando tenta demonstrar sua
bondade acaba morrendo para salvar um menino de ser atropelado.
Agora no mundo dos mortos, Yusuke conhece Botan – a guia espiritual, que está espantada porque não era hora dele morrer (ainda mais depois de ter sacrificado sua vida por um garoto que nem conhecia).
Por causa de sua morte inesperada, ele ganha a chance de voltar à vida. Mas para isso passará por alguns testes. Além disso, se for aprovado terá como missão na Terra ser um detetive espiritual e irá combater demônios que invadiram o mundo dos homens.


** Mangá publicado no Brasil pela JBC **








"Level E"
Tradução: Nível E
Volumes: 3
Série: Jump C
Editora: Shueisha
Iniciado em: 1996
Finalizado em: 1997







"Hunter x Hunter"
Tradução: Caçador contra caçador
Volumes: 20
Série: Jump C Weekly Shonen Jump
Editora: Shueisha
Iniciado em: Junho de 1998


Na Ilha Baleia (numa terra distante e estranha, em outra época e tempo) vive Gon, um garoto de 12 anos
que foi criado por sua tia Mito desde que sua mãe morreu e acreditava que seu pai também estivesse
morto.
Certo dia, quando estava em grandes apuros, Gon foi salvo por um “Hunter” chamado Kite. Conversando
com ele, Gon descobriu que seu pai estava vivo e viajando como um “Hunter”.
A partir daí, Gon quer ser um Hunter para encontrar seu pai.




Lendas - Naita aka oni - Chorou o oni vermelho

Era uma vez um monstro que se chamava "ONI" vermelho que morava sozinho numa casa no pico duma montanha. Era simpático e dócil. Queria ser amigo das pessoas da vila e desejava viver amigavelmente com elas. Mas, ele tinha uns chifres na cabeça e a sua cara era feia e terrível. Portanto, as pessoas da vila tinham medo e não se aproximavam da sua casa.
Um dia, o oni vermelho fez uma placa de aviso.
"Aqui, vive um oni vermelho que é muito simpático. Venham visitar a casa. Venham brincar comigo. Tenho bolos bons e também tenho chá bom."
O oni vermelho esperava visitas com muita expectativa. Nesse momento, dois agricultores, depois de lerem a placa, decidiram visitá-lo. O oni vermelho acolheu-os bem. Mas eles tinham dúvidas...
- Este monstro vai enganar-nos.
- Provavelmente, vai comer-nos.
E fugiram para a vila.
O oni vermelho ficou desanimado, tirou a placa e deitou fora. Naquele momento, um oni azul foi a casa do oni vermelho.
- Ó meu amigo, oni vermelho, porquê é que estás zangado? - perguntou o oni azul.
Depois de o ouvir, ele consolou-o.
- Tenho uma boa idéia. Eu vou à vila e faço coisas violentas. Então, tu ataca-me! Depois, as pessoas da vila pensam que tu és o oni bom. - disse ele.
Primeiro, o oni vermelho recusou. Mas, o oni azul levou-o à vila. Depois de lá chegar, o oni azul entrou numa casa e fez coisas muito más. As pessoas na vila ficaram perplexas. Então, o oni vermelho apareceu e apanhou-o.
- Bata-me, oni vermelho! - sussurrou o oni azul.
- Não, não posso. - disse o oni vermelho.
- Não! Se tu não me bateres com força, a nossa representação é descoberta! - disse o oni azul.
O oni vermelho pediu interiormente desculpa e bateu-lhe com força. Quando as pessoas da vila viram isto, sentiram que o oni vermelho era bom e simpático. Muitas pessoas da vila visitaram a casa do oni vermelho, ele fez muitos amigos e estava muito contente.
Uma semana passou e o oni vermelho começou a ficar preocupado com o oni azul, porque nunca mais tinham se encontrado depois da questão na vila.
Então, o oni vermelho decidiu visitar a casa do oni azul numa outra montanha. A casa estava calma e a porta estava fechada.
- Não está cá o oni azul? - pensou o oni vermelho.
E, viu uma carta na porta. A carta dizia:
- Oni vermelho, vive amigavelmente com as pessoas da vila. Nunca mais vou ter contigo. Se continuar a andar contigo, talvez eles duvidem de ti. E isso não é bom para ti. Portanto eu decidi partir daqui para uma viagem. Mas, nunca vou te esquecer. Do teu amigo, o oni azul.
O oni vermelho leu a carta repetidamente e apoiando-se na parede, continuou a verter lágrimas.

Lendas - Junishi - Os doze signos chineses

Há muito tempo atrás, Deus anunciou a todos os animais que escolheria doze deles para uma tarefa
especial: cada um protegeria os seres humanos durante um ano.
Disse-lhes então que deveriam ir ter com ele em 12 de janeiro, quando decidiria sua seqüência, segundo a ordem de chegada.
Os animais esperavam ansiosamente por esse dia, mas parece que o gato andava muito esquecido e não
conseguia lembrar-se da data marcada. Encontrou-se com o rato por acaso na rua mas este, como quisesse chegar antes, disse-lhe que o dia era 13.
uando o rato voltou para casa (que ficava no esteio de um estábulo), viu que a vaca estava se
preparando para sair e dizia:
Sou tão lenta que tenho de partir esta noite, ou não chegarei lá em tempo”.
O rato, que era ladino, teve uma grande idéia: escondeu-se nas costas da vaca, no meio das coisas dela. Viajaram a noite toda, até que chegaram ao palácio de Deus.
A vaca estava muito feliz, achando que era a primeira, mas, nesse instante, o rato pulou na sua frente e ela acabou chegando em segundo lugar.
No dia seguinte o gato chegou esbaforido ao palácio mas, apesar de ficar sabendo que tinha sido
enganado pelo rato, ficou fora do grupo dos doze animais.
Essa é a razão porque gatos e ratos, até hoje, não se dão bem!

Lendas - Urashima Tarou

Há muito tempo atrás, em uma aldeia distante, vivia um jovem pescador chamado Urashima Tarou...
Ele vivia uma vida muito modesta, juntamente com sua mãe, já idosa.
Um dia, o mar estava muito alto e Urashima não podia sair em busca de seus peixes, então sentou-se 
numa pedra e começou a observar o mar... De repente viu 3 meninos batendo numa tartaruga com 
pedaços de pau... 
Parem já com isso seus moleques!!! - gritou Urashima Tarou.
Os meninos vendo que Urashima estava nervoso, trataram logo de sair dali. Então ele pegou a tartaruga e levou-a ao mar para que a pobre tartaruguinha pudesse voltar ao seu habitat...
No dia seguinte, Urashima voltou ao mar e mais uma vez a maré estava alta, impossibilitando sua pesca... 
Sentou-se na areia e viu a cabeça de uma enorme tartaruga mexendo sobre as ondas do mar... Ela veio ao seu encontro e lhe disse: Ontem você salvou a vida de uma princesa!!! Como agradecimento gostaria de levá-lo para conhecer o Palácio que existe no fundo do mar...
Urashima achou aquele convite maravilhoso e aceitou. Subiu nas costas da enorme tartaruga e mergulharam no fundo do mar... Ele estava encantado com toda a beleza que via ali!!! Olhava os peixinhos que seguiam como se estivessem fazendo uma escolta para os dois. Logo adiante, viu um lindo castelo feito de ouro e prata. Na frente estava uma princesa muito charmosa e bela, acompanhada por suas damas de honra e muitos peixinhos como anfitrião... Ela pegou na mão de Urashima e lhe disse: 
- Ontem tive curiosidade de saber como era a vida na terra, então me transformei numa tartaruga e você me salvou!!! Seja Bem Vindo ao meu reino!!! Entre e vamos comer... Há um banquete a sua espera.
Urashima comeu e bebeu do melhor, ouviu música, apreciou a dança... Sem se dar conta, esqueceu da sua vida na terra e de sua mãe, que havia ficado por lá.
Três anos se passaram... Um dia, Urashima notou uma sala que nunca havia entrado e perguntou a 
princesa o que havia lá... Ela então lhe disse:
- Daquela sala, você pode ver o mundo fora do mar. Venha comigo e vou lhe mostrar... 
Urashima entrou e viu sua aldeia... A saudade de sua mãe começou a apertar, então ele disse a princesa:
- Preciso voltar para casa...
A princesa ficou triste, mas aceitou...
- Certo Urashima, você está no seu direito... Mas antes que vá, quero lhe entregar essa caixa... Se um dia, você estiver em dificuldades, abra essa caixa e ela te ajudará. 
Ele pegou a caixa, despediu-se de todos e montou na tartaruga que levou-o de volta a terra.
Chegando na aldeia, notou que tudo havia mudado... Os rios, as montanhas, as árvores, nada estava como antes... nem mesmo sua casa ele encontrou. Começou a caminhar, perdido e confuso, até que encontrou um senhor de idade. Então lhe perguntou: 
- Por favor, o senhor conhece a casa de um pescador chamado Urashima Tarou???
- Urashima Tarou??? - respondeu o velho... Meu avô quando era jovem, ouviu dizer que havia um 
pescador de nome Urashima Tarou, mas ele resolveu ir até o Palácio do Mar e nunca mais voltou. Sua 
mãe, esperou por muitos anos o pobre filho, mas acabou morrendo... Isso aconteceu a trezentos anos 
atrás e tornou-se uma lenda dessa cidade.
Urashima assustado agradeceu e começou a caminhar... Percebeu que os 3 anos que passara
no Palácio, eqüivalia por 300 anos aqui na terra. 
Lembrou-se então da caixa que havia ganhado da 
princesa e como sentia-se em dificuldades, abriu a caixa... 
Uma enorme fumaça saiu e dentro dela havia apenas uma pena de garça e um espelho. Urashima olhou o 
espelho e para seu espanto estava velho. Logo em seguida, percebeu que seu rosto e seu corpo estavam 
se transformando e... Urashima virou uma garça!!!
Então levantou as asas e voou sobre o mar, ouvindo a voz da princesa dizer:
- As garças vivem mil anos e as tartarugas vivem dez mil anos!!! Boa Sorte e voe em busca da sua Felicidade!!!

Lendas - Lenda do judô

A lenda do judô
"Ceder para Vencer"


Existem duas lendas que supostamente deram origem ao judô, uma japonesa e outra chinesa.
A lenda japonesa fala de um salgueiro e de uma cerejeira no inverno...
Os galhos da cerejeira quebravam tal fósforos sob o peso da neve, enquanto que o salgueiro, flexível, cedia, fazia a neve escorregar e não lhe dava chance de pressioná-lo.
Este é o princípio do Judô : “Ceder para Vencer”.

Lendas - Orihime e Kengyu - A festa das estrelas

Lenda do Tanabata
"Lenda da festa das estrelas"


Uma antiga lenda, criada há quatro mil anos na China e inspirada nas estrelas Vega e Altair, conta a estória de uma certa princesa Orihime e seu amado Kengyu, assim conhecidos pelos japoneses.
Orihime, a filha do Senhor Celestial, gostava de tecer e passava o tempo diante de sua máquina de tecer. O Senhor Celestial preocupado, pensava em casá-la com o pastor Kengyu, que se encontrava no outro extremo da Via Láctea.
Após o seu casamento, os dois amantes ficaram inseparáveis e conduzidos por sua paixão, esqueceram de suas obrigações.
Por causa de sua imprudência, o casal foi transformado em estrela e separados pela Via Láctea.
Comovido com a tristeza do casal, o Senhor Celestial permite um único encontro anual entre os amantes, no dia 7 de julho, o Tanabata.
No dia do Tanabata é costume escrever os pedidos em papéis coloridos (tanzaku), que são amarrados nos ramos de bambu (sassa dake), colocados junto aos enfeites que embelezam o festival.
A lenda diz que todos os desejos são atendidos no momento mágico do encontro entre Orihime e Kengyu.

Resenhas - Filme: Ame Agaru (Depois da Chuva)

FILME: Depois da Chuva.
TITULO ORIGINAL: Ame Agaru 
PRODUÇÃO: Japão 
ANO: 1999
DIREÇÃO: Takashi Koizumi
ROTEIRO: Akira Kurosawa
FOTOGRAFIA: Shoji Ueda
ELENCO: Akira Terao, Yoshiko Miyazaki, Shiro Mifune, Mieko Harada, Fumi Dan, Hisashi Igawa, Hidetaka Yoshioka, Tatsuya Nakadai
DURAÇÃO: 87 min



O filme conta a história de um samurai sem mestre (ronin), chamado Misawa, que não consegue ficar por muito tempo num mesmo feudo.
Ele e sua mulher acabam ficando presos em uma hospedaria por causa de uma forte chuva que não os deixa atravessar o rio.
Como estava entediado e as pessoas na hospedaria não paravam de brigar por causa de comida, Misawa decidiu lutar por dinheiro e comprou muita comida e bebida. As pessoas que lá viviam se divertiram e cantaram. Por causa disso (da luta) acabou quebrando uma promessa que havia feito à sua esposa.
No dia seguinte, o lorde do feudo decide que quer que Misawa dê aulas para seus lutadores.
Apesar de toda bravura, humildade e caráter, Misawa precisa provar que ser um samurai não é somente manejar bem a espada. É também lutar por aquilo que se acredita e por quem se ama.


De todos os filmes que vi até agora, esse sem dúvida, foi o melhor (talvez por ser mais recente ou ter pessoas de kimono :p ).
Mostra bem o ideal de herói para o povo japonês - uma pessoa (quase) sem defeitos, que sempre pede desculpas, humilde, bem humorado e de bom coração.
No começo achei que o samurai preferia fazer feliz o pessoal da hospedaria em vez de sua esposa.
Depois, lendo os extras, entendi que na verdade ela estava satisfeita com a vida que os dois levavam e que o amava muito. Mas que se preocupava porque ele sempre estava em busca de dinheiro, achando que ela não estava satisfeita.
É um filme que retrata uma época do Japão onde o povo estava saindo de um período cheio de luxo, riqueza e lutas e passando para um momento onde as pessoas viviam de forma modesta e simples, sem lutas.

MangaKa - Akemi Takada

Data de nascimento: 31 de março (ano desconhecido)



Akemi é casada com o escritor Ito Kazunori, roteirista de Creamy Mami, OVA de grande sucesso nos anos 80.

Ela é uma character designer bastante requisitada no Japão. Já trabalhou em animes como Maho no Tenshi Creamy Mami, Kimagure Orange Road, Urusei Yatsura e Maison Ikkoku, todos animes de altíssimo calibre e sucesso.

Além disso, ela é uma desenhista muito talentosa, tendo feito um bom número de ilustrações originais para capas de cds (freqüentemente trilhas sonoras de animes em que trabalhou), capas de revistas, livros e games – que sem dúvida devem parte de seus sucesso ao talento da artista.

Língua Japonesa - Pronúncia dos Fonemas

Basicamente a pronúncia é a seguinte:


* a = á
* i = um i bem suave (não existe na língua portuguesa)
* u = bem suave (não existe na língua portuguesa)
* e = ê
* o = ô
* Família do K = ca, qui, cu, que, co, kia, kiu, kio
* Família do S = ssa, xi, ss (só um som de s bem suave), sse, sso, sha, shu, sho.
* Família do T = ta, tchi, tsu (bem suave), te, to, tcha, tchu, tcho
* Família do N = na, ni ,nu, ne, no, nia, niu, nio
* Família do H = rra (um r arrastado como em carroça), rri, rru ou fu (este fu tem que ser muito suave, quase como uma brisa saindo da boca), rre, rro, hia, hiu, hio
* Família do M = ma, mi, mu, me ,mo mia, miu, mio
* Família do Y = ia, iu, io
* Família do R = ra (como em cadeira), ri, ru, re, ro, ria, riu, rio
* Família do W = ua, ô (a grafia utilizada é de wo, para que esta partícula não seja confundida com a vogal ô, mas a pronúncia é a mesma)
* N = humm (bem suave)
* Família do G = ga, gui, gu, gue, go, gia, giu, gio
* Família do Z = za, dji, zu, ze, zo, dja, dju, djo
* Família do D = da, dji,zu, de, do
* Família do B = ba, bi,bu,be,bo bia, biu, bio
* Família do P = Pa, pi , pu, pe, po, pia , piu, pio
* Família do J = Dja, Dji, Dju, Dje, Djo.

Agora, vamos nos aprofundar e saber as regras de pronúncia.


1. Vogais (boin)


* Vogais curtas: Na língua japonesa, as vogais curtas devem ser pronunciadas de forma breve, clara e precisa. 

Por exemplo:

"a" Pronuncia-se praticamente igual ao português.
"i" Não há necessidade de se abrir muito os cantos dos lábios (horizontalmente), como em i do português.
"u" Pronuncia-se sem arredondar muito os lábios como em u do português. Não se solta a voz do fundo
da garganta; deve-se pronunciar suavemente.
"e" Pronuncia-se praticamente igual ao português.
"o" Pronuncia-se arredondando os lábios, mas não de forma tão acentuada como em português.


* Vogais longas: Na língua japonesa, existe a vogal longa, pronunciada alongando-se a vogal. O significado das palavras muda conforme o comprimento das vogais. Assim, é muito importante diferenciar a vogal curta da longa, tanto na audição quanto na pronunciação. Na forma escrita, as vogais longas são indicadas mediante um segmento horizontal sobre a vogal em questão ou por vogais duplas.

Vogal curta: a - i - u - e - o
Vogal longa: ã - ii - uu - ee/ei - õ


yuki = neve
yuuki = coragem

ojisan = tio
ojiisan = avô

heya = quarto
heiya = planície

Consoantes (shi'in)



* Pronúncia do n: O "n", embora seja uma consoante, constitui por si só uma sílaba isolada. A pronúncia
correta varia conforme as seguintes condições, porém os japoneses escutam todos os "ns" de forma similar, não diferenciando-os.

- Antes de t, b e n, pronuncia-se como [n]: onna, undõ, antei

- Antes de p, b e m, pronuncia-se como [m]: bunmei, sanpo, shinbun

* Pronúncia do g: Normalmente, quando o "g" aparece no começo da palavra é pronunciado como "g" e, nos demais casos, com "n". Porém, atualmente, mesmo entre os japoneses, existem pessoas que pronunciam como "g" em todos os casos.
obs.: A pronúncia de "gi" e "ge" é igual a "gui" e "gue" do português.

* Consoante dobrada: Existem casos em que consoantes como k, t, s e p aparecem dobradas. Por
exemplo, no caso de otto, a consoante "t" entre o "o" e "to" indica que o som se interrompe entre o "o" e "to", sendo a duração dessa interrupção de 1 compasso (tempo de bater 1 vez as mãos).


oto ( som )
(o-to: 2 compassos)

otto ( marido )
(o-t-to: 3 compassos)

shite imasu ( estar fazendo (algo) )
(shi-te)

shitte imasu ( conhecer, saber )
(shi-t-te)



* Consoante + ya, yu, yo, ou sh, ch + vogal: As sílabas kya, kyu, kyo, sha, shu, sho, gya, gyu, gyo, etc. são contadas como se fossem 1 compasso. 

Exemplo:


kyaku ( cliente )
(kya-ku: 2 compassos)

kiyaku ( regulamento )
(ki-ya-ku: 3 compassos)


Obs.: o "ch" é pronunciado como "tch".

* Pronúncia do s: O “s” colocado entre vogais é pronunciado como ça, ce, ci, ço, çu do português.

* Pronúncia do h: Em português, o "h" não é pronunciado mas, em japonês, pronuncia-se o "h". devendo-se diferenciar o "ha" do "a".

Exemplo:

hai ( sim )
ai ( amor )

* Pronúncia do r: Não se pode pronunciar "rr", ou seja, enrolando a língua como se faz em português. Para pronunciar o "r", deve-se dobrar ligeiramente a língua, de modo que a ponta toque levemente na gengiva. No japonês, não há diferença entre o l, r e rr.


Comprimento e acento da sílaba:


Na língua japonesa, o comprimento da vogal longa eqüivale a cerca de 2 vezes o da vogal curta.

Na língua japonesa, praticamente não existem acentos tônicos e átonos e, sim, acentos graves e agudos. 

Como nos exemplos abaixo, a diferença na entonação muda o significado da palavra. Contudo a entonação muda conforme a região e também em casos em que a palavra é composta, etc. 

A tonicidade das vogais i e u


As vogais i e u tornam-se átonas quando estiverem entre as consoantes k, s, t, p ou h, ou no caso de 
utilização das terminações desu e masu.


Lendas - Junishi - Os doze signos chineses

Há muito tempo atrás, Deus anunciou a todos os animais que escolheria doze deles para uma tarefa
especial: cada um protegeria os seres humanos durante um ano.
Disse-lhes então que deveriam ir ter com ele em 12 de janeiro, quando decidiria sua seqüência, segundo a ordem de chegada.
Os animais esperavam ansiosamente por esse dia, mas parece que o gato andava muito esquecido e não
conseguia lembrar-se da data marcada. Encontrou-se com o rato por acaso na rua mas este, como quisesse chegar antes, disse-lhe que o dia era 13.
uando o rato voltou para casa (que ficava no esteio de um estábulo), viu que a vaca estava se
preparando para sair e dizia:
Sou tão lenta que tenho de partir esta noite, ou não chegarei lá em tempo”.
O rato, que era ladino, teve uma grande idéia: escondeu-se nas costas da vaca, no meio das coisas dela. Viajaram a noite toda, até que chegaram ao palácio de Deus.
A vaca estava muito feliz, achando que era a primeira, mas, nesse instante, o rato pulou na sua frente e ela acabou chegando em segundo lugar.
No dia seguinte o gato chegou esbaforido ao palácio mas, apesar de ficar sabendo que tinha sido
enganado pelo rato, ficou fora do grupo dos doze animais.
Essa é a razão porque gatos e ratos, até hoje, não se dão bem!

Natal no Japão

Natal no Japão





Como vocês devem saber, o Natal é uma festa cristã que celebra o nascimento de Jesus. Mesmo sendo uma festa religiosa, muitas pessoas que acreditam na religião católica, e outras que não, acabam por celebrar essa data.
No Japão a maioria da população é budista ou xintoista. O catolicismo só chegou ao Japão no século XVI, com a chegada de espanhóis e portugueses. Pouquíssimas pessoas são católicas na terra do sol nascente(cerca de 1% da população japonesa). Por causa disso, o costume de comemorar o Natal foi alterado, até porque para eles o Natal não é feriado nacional nem religioso, e sim uma data importada.
Depois da 2ª guerra mundial, os americanos trouxeram para o Japão o conceito de Natal que foi assimilado pelo comércio (há papais-noéis fazendo propragandas das lojas), mas não pelas tradicionais famílias japonesas. Somente as famílias cristãs comemoram o Natal com árvores e peru.





No dia 24 de dezembro as confeitarias trabalham dia e noite para conseguir atender os pedidos do famoso "Bolo de Natal" (a receita você pode conferir na seção "culinária").





Além disso, é época de empregos temporários de fim de ano. Muitos jovens ficam fazendo hora extra para juntar dinheiro e comprar presentes. Alguns brasileiros aproveitam essa época para viajar ao Japão e dessa forma juntam um bom dinheiro.
É nessa época que muitas garotas aproveitam o frio para tricotar blusas de lã ou cachecol para seus namorados.




Como o natal para eles não é visto da mesma forma que nós, não é costume a compra de árvores e enfeites. Entretanto, como os japoneses adoram imitar os americanos, muitos acabam por adquirir esses hábitos sem entender o seu simbolismo.
Lá eles não comem peru nem panetone. O que é comum comer no natal é frango, principalmente na forma de karaage (frango frito, crocante e bem temperado) e o famoso "Kurisumasu Keeki" ou Bolo de Natal.





Cerca de 70% das crianças japonesas entre os 6 e os 10 anos acredita em papai Noel. Eles acreditam que o papai Noel (Jizo) é um velhinho, com a fisionomia parecida com a que nós conhecemos por aqui mas que no seu saco ele põe as crianças que não se comportaram (interessante notar como eles associaram a figura do bom velhinho com o homem do saco =p). Elas também adoram a idéia de Jesus ter nascido numa manjedoura.





As grandes lojas de departamento e shoppings são decoradas lindamente e à meia-noite soltam fogos de artifício e realizam o espetáculo da dança da água. As cidades também ficam cheias de luzes e as pessoas ficam mais animadas





Como as famílias mais tradicionais não celebram a festa, os jovens preferem sair e se reunir para comerem juntos o bolo de natal.
Vale lembrar que é também nessa época que muitos animes ganham especiais de natal, assim como são fabricados diversos itens com tema natalino como: brinquedos, cds, cards e dvds.
Atualmente, cresce esse hábito de comemorar o natal no Japão porque o imperador Akihito nasceu dia 23 de dezembro e como é tradição transformar o aniversário do imperador em feriado nacional o comércio acabou entrando na onda.
A comemoração do Natal nos anos 80 era pomposa e luxuosa onde os namorados comemoravam da maneira mais chique possível com jantar completo em um restaurante, troca de presentes e passando a noite num hotel de luxo juntos. Agora, como a economia japonesa está desacelerando, as pessoas tem preferido comemorar com pequenas festas feita em família ou com os amigos, trajando roupas informais, cantando nos bons e velhos karaokes, e enfeitando com as próprias mãos a casa.
Quem possui uns trocados no cofrinho pode passar a véspera de Natal na Disneylândia, que é um local da moda para passar o 24 de dezembro (isso se aplica principalmente aos casais de namorados).


Para vocês eu desejo um...
Meeri Kurisumasu ou
Kurisumasu Omedetou ou
Shinnen Omedetou !!!

Aproveitem a data para passar ao lado das pessoas que vocês amam ;)

Arte - Origami: a arte de dar vida a papéis.

Origami: a arte de dar vida a papéis.




Origami significa: ori= dobrar, kami= papel; por isso muitas pessoas se referem ao Origami como Dobradura.
As primeiras figuras de origami (datam do século XVII) eram um passatempo da elite, apenas os samurais podiam confecciona-los. Eram também utilizados como meio de purificação, onde os origamis representavam animais e objetos do dia-a-dia. Depois do século XIX, as mulheres e crianças começaram a utilizá-lo.



Até o século passado, só existiam 70 tipos de origami. Um dos primeiros foi o Tsuru (para saber mais veja em lendas) considerado o mais famoso do mundo.
A partir da década de 60 a arte de dobrar papéis saiu das colônias japonesas do Brasil e se espalhou entre os não descendentes.
O origami é uma arte que não se restringe a imitar plantas/animais. Ela também combate o estresse, afasta a depressão, pode ser utilizada como fonte de renda (ou complemento), aumenta a concentração, criatividade, interpretação e coordenação motora.




Tem sido bastante utilizada em aulas de arte e geometria. Entretando, enfatizo que essa técnica poderia ser empregada em outras disciplinas como ciências/geografia (fazendo dobraduras de animas/plantas como forma de fixação da matéria), assim como em história (fazendo origami de personalidades históricas), decoração das festas escolares...
Muitos origamistas consideram uma heresia cortar ou colar quando se está fazendo origami. Mas foi graças a esses utensílios que o origami hoje pode ser executado de tantas maneiras diferentes.


O Papel


Pode ser utilizado o papel tradicional japonês (washi), mas prepare seu bolso.
Existe também os papéis feitos para origami, fabricados no Japão, Coréia e China. Bem mais em conta que o washi, mas ainda sim um pouco salgado.
Nas papelarias encontramos facilmente papel verniz, espelho (ele tem outros nomes também). É aquele clássico que a sua professora de artes lhe deu pra fazer origami. Tem uma face colorida e a outra branca. Alguns fabricantes inovaram e criaram cores mais fortes, como os tons fosforescentes.
Podemos usar também a tradicional folha A4 da impressora (disponível nas cores branca, azul, rosa, amarelo, verde, marfim e reciclado) ou as folhas de papel para presente.
Caso você só esteja interessado em dobrar pra ver se consegue fazer um origami, faça como eu: pegue a boa folha de revista velha. Se você conseguir fazer o diagrama, procure uma folha mais bonita e dobre tudo de novo ^_^.


Denominações Especiais de Origami


Origami Modular:




Consiste em criar uma figura utilizando vários origamis iguais (como peças de um quebra cabeça). Pode ou não ser utilizada cola na sua confecção. Os exemplares clássicos dessa categoria são o abacaxi e o cisne (muito utilizado como porta-guardanapos).


Kusudama:





Um sub-tipo de origami modular onde o objetivo é criar uma figura com o formato de bola. O Kusudama (kusuri= remédio; dama=bola) era utilizado antigamente como cura para pessoas enfermas. Fazia-se a bola e colocava-se dentro dela ervas. A bola era pendurada em cima da cama da pessoa. É um origami lindo, que pode ter poucos módulos (ex: 6) até centenas. Eles são fixados através de linha (costurados) ou cola. Quanto mais módulos, mais pelo fica o kusudama.


Oribana:





Junção das técnicas de origami com ikebana (arranjo floral japonês). São feitas as flores/folhagens com origami e elas são dispostas no arranjo seguindo as "regras" da Ikebana.


Wet Folding:


Técnica utilizada para fazer origami onde o papel é molhado. Particularmente, acho que isso é só pra profissionais.


Crease Pattern:


Tentar fazer o origami só com as marcas que ele deixa no papel... Também, pra mim pelo menos, coisa de profissional...


Dollar Bill Folding:


Fazer origami utilizando uma nota de dólar.

Como deu pra notar existe origami para todos os gostos e bolsos. Que tal "origamar" um pouco?


**Breve diagramas aqui**




Fontes:

Origami: Transformando papel em arte
http://origami.em.blog.br/

Livro: Origami: Easy-to-make paper creations
Gay Merril Gross

Folheto do Batatas e Poemas

Made in Japan (não lembro qual XD)

Escolas Japonesas,tem as regras bem mais rigidas do que as do Brasil




O Japão segue uma metodologia padronizada de ensino. O material didático é selecionado de acordo com a região. Entretanto todos os colégios seguem as mesmas regras, utilizam o mesmo material didático e possuem as mesmas atividades.

Os jovens estudam em período integral de segunda a sábado, mais ou menos das oito horas da manhã até
quatro ou cinco horas da tarde. É por isso que as marmitas são quase itens obrigatórios na mochila do
pessoal.

Geralmente no final do dia surgem os famosos clubes que na maioria das escolas são divididos entre
esporte e cultura. Para dar alguns exemplos, existem clubes de natação, basquete, tênis, música, coral, torcida, mangá, fotografia... até ritual do chá. Você tanto pode entrar em vários deles como pode não freqüentar nenhum. Entretanto, os alunos são sempre incentivados a participar de pelo menos de um.

São os alunos os encarregados da limpeza da própria sala (por isso, muitas vezes eles tem de chegar mais cedo para dar uma ajeitada na sala antes da aula, enquanto outros ficam depois da aula pra arrumar a bagunça).

Assim como nas casas, também é costume tirar os sapatos. Só que os alunos não ficam andando de
pantufas ou de meias pela escola. É por isso que eles trocam os calçados que usam fora da escola por
outros. Não sei se em toda a escola, mas na maioria dos mangás esses sapatos usados dentro da escola
são brancos ou bege, parecidos com um sapato de boneca tipo moleca (aquele bem molenguinha ;). Os
outros sapatos ficam guardados em armários que não ficam trancados.


O sistema educacional é bastante rígido exigindo muito dos alunos. Eles só se divertem aos domingos
(quando não estão estudando para as provas).

Uma tradição que se mantém é o professor visitar seus alunos na própria casa, semestralmente, e fazer questão de se envolver em suas vidas (até porque os alunos passam mais tempo na escola do que em casa).





A cultura japonesa impõe aos alunos o respeito extremo ao professor e também aos estudantes mais
velhos (por isso, não raras vezes nos é apresentado em mangás e animes estudantes revoltados e casos
de amor entre aluno e professor...). Assim, quando um aluno contesta o professor é olhado e tratado com estranheza, não só pelo mestre como também por seus colegas de classe, porque lá nunca se deve
questionar a palavra de um professor. Eles são bastante severos a respeito do uso dos uniformes
(seifuku). E em alguns colégios as garotas não podem pintar as unhas ou usar maquiagem.

Lá, é ensinado que o povo nipônico é uma raça pura, que não houve mistura de seu povo (uma tremenda
besteira, visto que temos aqui no Brasil, se não me engano, a maior colônia nipônica do mundo e milhares de mestiços de japoneses com tantos outros povos que imigraram para o Brasil depois da 2ª Guerra Mundial). Nas aulas de geografia o mapa-múndi mostra o Japão no centro do globo...




As crianças japonesas ingressam na escola primária aos seis anos de idade. Apesar do 1º grau ter nove
anos, os japoneses chegam ao 2º grau na mesma idade que nós.

Eles freqüentam o primário durante seis anos. A maioria dessas escolas não tem uniforme. Recentemente, algumas delas estão tornando obrigatório o uso de chapéus ou capacetes amarelos para fins de segurança no trânsito.

Nesses seis anos de ensino fundamental eles aprendem as disciplinas básicas e também teoria musical, artes cênicas, culinária, corte e costura... Além de aprender a tocar flauta doce, em música, aprendem também a compôr canções. Em ciências estudam desde a astronomia até a construção de robôs. Estudam também as sete artes (arquitetura, cinema, escultura, literatura, música, pintura, teatro) e também a dançar.




Logo após o primário, o estudante cursa obrigatoriamente três anos da 1ª fase do segundo grau (o que pra nós seria o equivalente ao ginásio). A maioria deles tem uniforme: os rapazes usam uniforme preto em estilo militar e as moças usam uniformes azul-marinho em estilo marinheiro (seeraa-fuku).

Depois de três anos obrigatórios da escola de 2º grau, o estudante pode cursar mais três anos de colegial e, se quiser passar nos exames vestibulares, terá de estudar freneticamente. Nesse período os pais não poupam dinheiro ou trabalho para ajudar os filhos a entrar na melhor universidade possível.

Os cursos universitários duram quatro anos (assim como a maioria aqui no Brasil) e os estudantes devem se especializar em algum ramo.

Entretanto, depois dessa maçante vida escolar, os universitários querem mais é ser feliz e aproveitar ao máximo as alegrias da vida universitária. Por isso, nessa época eles não se empenham tanto em estudar.

As universidades também participam de competições esportivas e contam com aqueles grupos de torcida
feito pelas garotas. Mas com esse “Boom” ocidental, onde os japoneses tentam se parecer ao máximo com
os americanos, os grupos com o velho estilo japonês de torcer estão dando lugar aos grupos de garotas
animadoras no maior estilo “Teenagers".






Fontes:

* Livro: Por Dentro do Japão – Cultura e Costumes
Editado por: Japan Travel Bureau, Inc e Dantec Corp.
Edição: 1ª
Ano: 1992

* Mangá: Peach Girl 
Autora: Miwa Ueda
Editora: Panini Comics
Edição: 5
Matéria escrita por: Fabiano Denardin

* Texto distribuído na Semana Cultural Japonesa de 2003
Escrito por: Rafael Irie